O governo dos Estados Unidos afirmou nesta quinta-feira (14) que Yahya Sinwar, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, está com os “dias contados” e que ele será responsabilizado por suas ações, que incluem a morte de 38 americanos e o sequestro de vários reféns.
"Acho que é seguro dizer que seus dias estão contados. E também que não importa quanto tempo vai levar. Ele tem sangue americano em suas mãos. Trinta e oito americanos foram mortos em 7 de outubro e ainda há vários reféns americanos", disse uma fonte do governo dos EUA em uma entrevista coletiva por teleconferência, segundo informações da Agência EFE.
Sinwar é o líder do Hamas em Gaza desde 2017 e é considerado um dos membros mais radicais do grupo. Ele foi preso por Israel em 1989 e condenado à prisão perpétua, mas foi libertado em 2011 em uma troca de prisioneiros. Desde então, ele tem liderado as operações militares e políticas do Hamas em Gaza.
A posição dos EUA coincide com uma visita a Israel do conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, que se reuniu com o presidente israelense, Isaac Herzog, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e seu gabinete de guerra. No encontro, Sullivan discutiu com os líderes israelenses a situação da ofensiva do Estado judeu na Faixa de Gaza, onde Israel realiza uma operação para eliminar o Hamas e resgatar os demais reféns que estão sob o controle dos terroristas.
Sullivan, segundo informações do jornal americano The New York Times, aconselhou Netanyahu a encerrar a ofensiva israelense em Gaza, no entanto, o primeiro-ministro disse que a guerra no enclave palestino continuará até a “vitória absoluta” sobre o Hamas. (Com Agência EFE)
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