O governo dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (8) que a China está permitindo que o conteúdo antissemita cresça na internet do país, que é fortemente controlada pelo regime comunista liderado pelo ditador Xi Jinping.
Segundo o vice-representante americano para o combate ao antissemitismo, Aaron Keyak, a internet chinesa passou por uma mudança drástica após o início da guerra entre Israel e os terroristas do Hamas, em outubro de 2023.
“O que vimos depois de 7 de outubro foi uma mudança drástica nas redes sociais dentro da China. O antissemitismo se tornou mais desenfreado, mais livre”, disse Keyak ao jornal americano The Washington Post.
“Como sabemos que a internet chinesa não é livre, essa é uma decisão consciente do governo chinês de permitir que esse tipo de retórica aumente muito”, completou ele.
Keyak disse que o aumento do antissemitismo na China não foi um mero acidente, mas um “tsunami de retórica antissemita que foi autorizada a se espalhar nas redes sociais” do país asiático. Ele afirmou que isso representa uma “ameaça para a segurança dos judeus em todo o mundo”, especialmente os que vivem na Ásia.
Segundo informações do jornal israelense The Times of Israel, o regime chinês negou que promova ou permita o antissemitismo em sua internet, e acusou os EUA de “interferirem em seus assuntos internos”.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião