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Terrorismo

EUA acusam integrante do Hezbollah por atentado de 1994 em Buenos Aires

Manifestação em Buenos Aires em 2022, em homenagem às vítimas do atentado de 1994 contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni)

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O Departamento de Justiça dos EUA acusou nesta quarta-feira (20) Samuel Salman El Reda, um cidadão colombiano-libanês apontado como integrante do grupo xiita terrorista Hezbollah, de envolvimento no planejamento do atentado a bomba de 1994 contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em Buenos Aires, que deixou 85 mortos e centenas de feridos.

“Conforme alegado, durante décadas, Samuel Salman El Reda liderou operações terroristas em nome da Organização Jihad Islâmica do Hezbollah, incluindo um atentado a bomba em 1994 em Buenos Aires que massacrou 85 vítimas inocentes”, afirmou o procurador do Distrito Sul de Nova York, Damian Williams, em comunicado.

El Reda, 58 anos, está foragido e vive no Líbano, de acordo com as autoridades americanas.

“Essa acusação serve como uma mensagem para aqueles que se envolvem em atos de terror: que a memória do Departamento de Justiça é longa, e não cessaremos nossos esforços para levá-los à Justiça”, disse o procurador-geral adjunto Matthew Olsen, da Divisão de Segurança Nacional.

Em junho, a Justiça argentina emitiu um mandado de prisão internacional para o acusado e seu irmão, José El Reda, que também são acusados de planejar um ataque à embaixada israelense em Buenos Aires que deixou 22 pessoas mortas em 1992.

De acordo com a acusação dos EUA, Samuel Salman El Reda liderou operações terroristas na América do Sul, Ásia e Líbano.

No caso do ataque à Amia, o acusado “forneceu informações a agentes da Organização Jihad Islâmica que foram usadas para planejar e executar o ataque”, de acordo com a acusação.

Ele então continuou a recrutar e treinar combatentes em todo o mundo, acrescentou o escritório.

El Reda enfrenta quatro acusações, incluindo o fornecimento de apoio material a uma organização terrorista, com uma sentença máxima de 20 anos de prisão.

O caso está sendo investigado pela força-tarefa de contraterrorismo do FBI em Nova York, que inclui agentes da polícia de Nova York.

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