EUA vêem mais sinais de interferência do Irã no Iraque
Há armas iranianas sofisticadas sendo apreendidas no país, disse uma importante fonte do Departamento de Estado.
O Exército americano reiterou hoje suas acusações ao Irã de armar e treinar extremistas iraquianos para lançar ataques contra as forças da coalizão, lideradas pelos Estados Unidos, informou a agência de notícias iraquiana "Aswat Al Iraq".
"As armas encontradas em uma casa do bairro Al-Jihad, no oeste de Bagdá, confirmam que os serviços secretos iranianos apóiam aos extremistas xiitas e sunitas", disse em entrevista coletiva o porta-voz da coalizão, general William Caldwell, citado pela agência.
O responsável militar disse as tropas iraquianas e da coalizão encontraram no local bombas fabricadas no Irã em 2006, granadas RPG, fuzis Kalashnikov e um foguete de fabricação chinesa importado pelo Irã, entre outras armas.
Além disso, o porta-voz disse que o regime iraniano "apóia os grupos armados sunitas e xiitas que têm objetivos comuns: atacar nossas forças com armas antitanques, que causaram enormes perdas em nossas fileiras".
Nesse sentido, Caldwell disse que o Irã está treinando em seu território grupos radicais iraquianos no lançamento de ataques e na fabricação de artefatos explosivos.
A operação que descobriu esse arsenal aconteceu dentro do plano de segurança para Bagdá, em vigor desde 14 de fevereiro passado, e mantido por cerca de 90.000 soldados iraquianos e americanos.
No entanto, esse dispositivo não conseguir conter os atentados, seqüestros e assassinatos, que nos últimos 14 meses levaram milhares de famílias a deixar suas casas.
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