Os Estados Unidos admitiram ontem dar proteção aos rebeldes líbios, por considerá-los parte da população civil sob ataque do governo de Muamar Kadafi, e reiteraram ser um objetivo da política americana a deposição desse regime. Essas posições foram expressas por Thomas Donilon, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.

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Donilon acompanhou o presidente dos EUA, Barack Obama, em seus dois dias de visita ao Brasil. Indiretamente, ele confirmou o fato de a decisão sobre a intervenção militar americana na Líbia ter sido tomada por Obama dentro do Palácio do Planalto, entre sua reunião com a presidente Dilma Rousseff e a declaração para a imprensa.

"Eles são civis", reconheceu Donilon, ao ser questionado se os rebeldes eram considerados como tal pelos EUA e, portanto, sujeitos à proteção da coalizão contra os ataques do regime de Kadafi. "Civil é civil", disse após pressão de jornalistas.

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Conforme admitiu, o objetivo de longo prazo da ação será "isolar cada vez" mais Kadafi, para provocar a sua deposição. "Os esforços dos EUA e da coalizão são contra um regime de força. Está claro que essa é uma ação para proteger os civis contra um regime militar que os ataca", afirmou, para em seguida reforçar o fato de esse objetivo estar amparado na resolução 1.973 do Conselho de Segurança da ONU.