O governo dos EUA disse estar preocupado com os novos combates registrados no leste da Ucrânia, que deixaram pelo menos 24 mortos, e advertiu que haverá “consequências adicionais” para a Rússia se continuar com sua “agressão”. A declaração foi feita na quinta-feira (4).
Nesses novos combates entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia, os EUA viram “o tipo de armamento que deveria ser recuado” sob os acordos de paz de Minsk, detalhou o assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.
A crise na Ucrânia será um dos temas de destaque da Cúpula do Grupo dos Sete (G7), que começa no domingo (7) em Elmau, no sul alemão, entre os líderes da Alemanha, EUA, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá.
Ao dar detalhes sobre a viagem do presidente dos EUA, Barack Obama, à Alemanha para participar dessa cúpula, Rhodes sustentou que essa reunião entre os líderes do G7 deve servir para “falar em uma só voz” de que a Rússia “continuará enfrentando sanções” até que haja uma solução diplomática ao conflito na Ucrânia.
Segundo Rhodes, é preciso “tempo” para que as sanções afetem o “cálculo” político de presidentes como o russo Vladimir Putin.
“Vimos isso com o Irã”, ao lembrar que o regime de Teerã levou “anos” para sentar e negociar sobre seu programa nuclear, e que isso só foi possível pelas sanções impostas ao país.