A Casa Branca se juntou aos líderes da União Europeia ao advertir o Irã sobre as consequências que o país islâmico poderá enfrentar se não adequar seu programa nuclear à proposta da Organização das Nações Unidas (ONU).
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, também disse em um comunicado que os Estados Unidos continuam profundamente preocupados com a "deterioração da situação dos direitos humanos" no Irã.
Líderes europeus disseram anteriormente que o Irã havia falhado em cumprir as obrigações internacionais sobre seu programa nuclear. O Ocidente suspeita que o país pretende desenvolver uma arma nuclear, apesar das negativas iranianas.
Os líderes do bloco europeu disseram que iriam considerar as opções de resposta durante a próxima reunião deles em Bruxelas, na Bélgica, em 21 de janeiro.
Gibbs disse que os EUA ecoaram as "sérias preocupações" expressadas por líderes europeus e que Washington continuava comprometido em encontrar uma solução diplomática.
"No entanto, se o Irã continuar a não cumprir as exigências do Conselho de Segurança da ONU e da AIEA sobre seu programa nuclear, haverá consequências e consultaremos nossos aliados para garantir que essas consequências sejam credíveis", disse Gibbs.
AIEA é a Agência Internacional de Energia Atômica.
Gibbs também expressou preocupação com a situação de direitos humanos no Irã um dia depois de a Anistia Internacional relatar que as violações de direitos humanos no Irã são tão ruins quanto em qualquer época nos últimos 20 anos.
"Continuamos pedindo ao governo iraniano que ponha fim ao uso de violência e à perseguição contra os que buscam exercer pacificamente os direitos universais, e que persistam nas obrigações internacionais, inclusive sob o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos", disse.