Os Estados Unidos emitiram um alerta firme contra a Coreia do Norte nesta terça-feira (5), advertindo que o país asiático enfrentará consequências significativas caso prossiga com seus planos de negociar armas com a Rússia, que possivelmente seriam utilizadas pelo país de Vladimir Putin na guerra em curso contra a Ucrânia.
Na segunda-feira (4), veículos de notícia americanos, baseando-se em informações de autoridades dos EUA, afirmaram que Putin e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, já estão com um encontro marcado na Rússia para discutir a oferta de armas em troca de alimentos e tecnologia.
Sobre este assunto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca nesta terça, declarou que o eventual fornecimento de armas à Rússia pela Coreia do Norte teria repercussões graves na comunidade internacional. Ele enfatizou que essas ações dos norte-coreanos não seriam bem vistas e que o país "pagará o preço" por essa decisão.
Sullivan deixou claro que os Estados Unidos continuam “comprometidos em pressionar a Rússia em várias frentes”, incluindo a defesa. Ele destacou os esforços para limitar a capacidade de defesa russa e observou que Moscou está buscando “fontes alternativas para adquirir itens como munições devido à pressão internacional”.
“Continuaremos a pedir à Coreia do Norte para que cumpra os seus compromissos públicos de não fornecer armas à Rússia que acabarão por matar [mais] ucranianos”, disse.
Por sua vez, o Kremlin não confirmou oficialmente nenhuma negociação de armas com a ditadura de Kim, nem o possível encontro entre os dois líderes.
Sobre o assunto, membros do governo russo apenas afirmaram nesta terça que não tinham "nada a dizer".
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