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A Coreia do Norte sofrerá consequências se levar adiante seu segundo teste nuclear, mas há pouco que se possa fazer para impedi-lo, disse na sexta-feira o enviado especial dos EUA para o país comunista.

Stephen Bosworth afirmou após reunião com autoridades em Seul que os EUA deixam a porta aberta para o diálogo, apesar do fato de Pyongyang ter declarado considerar inútil conversar com o governo de Barack Obama devido à sua "política hostil," que não lhe deixaria outra opção senão reforçar sua dissuasão nuclear.

"Se os norte-coreanos decidirem realizar um segundo teste nuclear, lidaremos com as consequências disso. E haverá consequências," afirmou Bosworth a jornalistas após encontro com o chanceler sul-coreano.

"Mas não podemos controlar a esta altura o que a Coreia do Norte faz."

Uma fonte oficial sul-coreana disse que o Norte está intensificando suas atividades no seu local de testes nucleares, sugerindo a preparação de uma nova prova.

Especialistas dizem que o Norte levaria semanas nesses preparativos. O primeiro teste do regime comunista foi em outubro de 2006.

Politicamente, a Coreia do Norte deseja prolongar ao máximo os preparativos, muitos dos quais podem ser monitorados por satélites espiões dos EUA, de modo a conseguir mais trunfos em eventuais negociações nucleares.

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