O chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, o general Douglas Fraser, abriu nesta quarta-feira uma reunião com chefes militares dos países da América Central, do México, Colômbia, Bahamas e República Dominicana, para avaliar as ações contra o narcotráfico, numa região onde os cartéis internacionais e o crime organizado estão ganhando terreno.

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Fraser manifestou em coletiva de imprensa que "todos sabemos como estão o tráfico de drogas, armas e pessoas. O problema aumentou ao ponto de afetar aos países do Hemisfério e nosso foco precisa ser como vamos atacar esse problema. Ele não afeta apenas a segurança individual das pessoas, afeta a segurança nacional e regional", disse Fraser.

Fraser disse que muitos traficantes vindos da América do Sul estão se infiltrando na América Central, a partir de onde montam redes de tráfico nas rodovias, com os EUA como destino. Fraser abriu a reunião de dois dias chamada "O Tráfico Ilícito na América Central, uma ameaça regional que requer um foco regional".

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A América Central ficou numa situação difícil, porque numa das suas extremidades geográficas está a Colômbia, maior produtora mundial de cocaína e país que desde a década passada recebeu US$ 7 bilhões dos EUA em cooperação para combater o narcotráfico; e na outra extremidade está o México, onde o governo deslanchou no final de 2006 uma guerra aos cartéis da droga. A violência relacionada ao narcotráfico já deixou 22.700 mortos desde então no México.

O Comando Sul dos EUA disse que irá doar pelo menos três lanchas militares para cada país centro-americano que participa do projeto Amizade Perdurável, que tem como objetivo o combate ao narcotráfico, principalmente na costa do Oceano Pacífico. Além disso, Fraser disse que os EUA fornecerão capacitação e equipamentos para os exércitos centro-americanos combaterem os traficantes.

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