O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante cúpula sobre migração no México na semana passada| Foto: EFE/Carlos López
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Os Estados Unidos ameaçaram nesta segunda-feira (30) “tomar medidas” contra a Venezuela, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país suspender todo o processo das primárias da oposição.

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Na votação, realizada no último dia 22, a ex-deputada María Corina Machado foi escolhida para disputar a eleição presidencial do ano que vem, num provável embate com o ditador Nicolás Maduro.

Um porta-voz do Departamento de Estado americano informou à imprensa que a Casa Branca reivindicou ao regime chavista para que “mantenha os compromissos assumidos na assinatura do acordo sobre o roteiro político em Barbados”.

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“O governo dos Estados Unidos tomará medidas se Maduro e os seus representantes não cumprirem os seus compromissos no âmbito do roteiro eleitoral”, acrescentou o porta-voz.

Um acordo assinado há duas semanas em Barbados pela ditadura chavista e pela oposição estabeleceu condições para eleições livres em 2024, inclusive observação internacional.

Em razão desse compromisso, no último dia 18, o governo americano anunciou a suspensão parcial de sanções contra a Venezuela, incluindo as de petróleo e gás, por seis meses, embora tenha alertado naquela ocasião que poderia reconsiderar a decisão se os “prisioneiros políticos dos EUA na Venezuela não forem libertados e se a manifestante opositora María Corina Machado continuar proibida de ocupar cargos públicos eletivos”.

Nesta segunda-feira, o Supremo, aparelhado pelo chavismo, ordenou a suspensão de “todos os efeitos das diferentes fases do processo eleitoral conduzido pela Comissão Nacional de Primárias” (CNP), após admitir um recurso apresentado pelo deputado José Brito, que havia pedido a revisão das “irregularidades”. (Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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