O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reverteu um memorando de seu antecessor na Casa Branca, o democrata Barack Obama, que determina como e quando o governo pode empregar armas cibernéticas contra seus adversários, em um esforço para afrouxar restrições sobre esse tipo de operação, de acordo com fontes familiarizadas com a ação.
Trump assinou uma ordem nesta quarta-feira revertendo as regras confidenciais, conhecidas como Diretriz de Política Presidencial 20, que havia mapeado um elaborado processo interagencial que tem de ser cumprido antes de os EUA conduzirem ciberataques, particularmente aqueles voltados para adversários externos.
Embora a política seja confidencial, seus conteúdos se tornaram públicos quando ela foi vazada em 2013 pelo ex-prestador de serviços de inteligência Edward Snowden. Ela foi assinada por Obama em 2012.
Ofensiva
Não está claro que regras Trump está adotando para substituir a diretriz de Obama. Uma série de oficiais americanos na ativa confirmaram que a diretriz foi substituída, mas se recusaram a tecer mais comentários, citando a natureza confidencial do processo.
O movimento foi descrito por uma autoridade de governo a par da decisão como um "passo à frente ofensivo", com a intenção de apoiar operações militares, conter influência eleitoral estrangeira e impedir o roubo de propriedade intelectual ao se opor a essas ameaças com respostas de maior poderio.
Alguns parlamentares levantaram questionamentos nos últimos meses sobre se o Comando Cibernético dos EUA, a principal agência responsável por conduzir missões de ofensiva cibernética, teria sido limitado em sua capacidade de responder a esforços da Rússia de interferir em eleições dos EUA devido às camadas de obstáculos burocráticos.
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