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Homem carrega peixe em Cuba. litoral noroeste do país é uma das áreas sob maior risco pela British Petroleum | Reuters
Homem carrega peixe em Cuba. litoral noroeste do país é uma das áreas sob maior risco pela British Petroleum| Foto: Reuters

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos expandiu nesta segunda-feira a área do Golfo do México que está fechada para pesca por conta da enorme mancha de petróleo que continua a se espalhar a partir do local da explosão e afundamento de uma plataforma em alto mar, que aconteceu em abril.

Toda a pesca comercial e de recreação agora está proibida por quase 62 mil milhas quadradas, ou quase 26% das águas dos EUA no Golfo, acima de quase 60,6 mil milhas quadradas fechadas na sexta-feira, afirmou a NOAA.

A NOAA proibiu a pesca nessas áreas para garantir que os alimentos marinhos do Golfo permaneçam seguros para os consumidores. A administração está trabalhando em conjunto com a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para implementar um amplo plano de amostragem de alimentos marinhos, que inclui amostras de alimentos marinhos dentro e fora da área fechada e amostras da zona portuária e no mercado.

A agência disse que vai continuar a avaliar a necessidade de proibições de pesca e que vai abrir as áreas fechadas quando for adequado.

O vazamento do poço de petróleo danificado da British Petroleum, chamado Macondo, é o pior na história dos EUA, ultrapassando o desastre do navio Exxon Valdez, em 1989.

Mais cedo a secretária de Assuntos Estrangeiros do México, Patricia Espinosa, disse que o país está "preocupado" com o vazamento e está em conversações com os EUA para responder à crescente catástrofe ambiental. "É claro que nós estamos preocupados, porque estamos bem ali naquela região e o Golfo do México faz parte das nossas águas costeiras e territoriais", afirmou em um fórum econômico em Doha, no Qatar.

"Até agora o vazamento não chegou às águas dos nossos mares territoriais. Mas é claro que isso pode mudar, dependendo da temporada de furacões e se houver uma mudança na direção do vento", comentou Patricia. Entretanto, a secretária afirmou que o México e os EUA não estão em conversas sobre restrições conjuntas para as explorações de empresas petroleiras no Golfo do México. "Nós não discutimos isso. Nós temos sistemas legais muito diferentes nos EUA e no México em relação à exploração de petróleo".

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