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Reguladores dos EUA pediram à Roche AG mais informações sobre as mortes de 12 crianças que foram medicadas com o antiviral Tamiflu. Eles disseram em um relatório divulgado nesta quinta-feira que a causa das mortes era "extremamente difícil de interpretar".

A FDA, agência americana que regula os alimentos e medicamentos, também afirmou que era "preocupante" que 32 ocorrências psiquiátricas, como alucinações e comportamento anormal, tenham sido relatados em crianças que tomaram Tamiflu.

A demanda pelo remédio está em alta, porque ele é considerado uma das melhores defesas contra a gripe aviária em pessoas. A maior parte dos casos registrados veio do Japão, segundo a FDA.

A Roche disse em uma nota separada colocada no site da FDA que "não há aumento nas mortes e ocorrências neuropsiquiátricas nos pacientes tomando Tamiflu em relação aos pacientes de gripe em geral".

Além do Tamiflu, outros três remédios têm efeito contra a gripe. As duas drogas mais velhas, amantadina e rimantadina, já apresentam pouco efeitos sobre o H5N1. O Relenza, conhecido genericamente como zanamivir, desenvolvido pela Biota Holdings da Austrália e é comercializada pela GlaxoSmithKline. Relenza é um pó aplicado pelo nariz e é considerável menos eficaz do que uma pílula como Tamiflu.

O Tamiflu e o Relenza, da classe conhecida como inibidores de neuraminidase, não curam a infecção pela gripe, mas podem reduzir a gravidade da doença se forem consumidos dentro de 48 horas após o início da manifestação dos sintomas. Eles também podem prevenir a infecção.

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