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Oriente Médio

EUA antecipam novos ataques dos houthis e pedem condenação global

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante entrevista coletiva em dezembro (Foto: EFE/EPA/SAMUEL CORUM)

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O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, antecipou nesta terça-feira (16), no Fórum de Davos, que haverá mais ataques dos rebeldes houthis no Mar Vermelho, e pediu que todos os países do mundo se unam para rechaçar esses ataques.

O conselheiro do presidente Joe Biden disse que os bombardeios dos EUA e do Reino Unido no Iêmen serviram para danificar as suas capacidades operacionais, mas não tinham a intenção de “acabar de uma vez por todas” com os rebeldes houthis.

Nesse sentido, Sullivan antecipou que os ataques da milícia, que é apoiada pelo Irã, continuarão neste “corredor-chave” para o comércio marítimo global.

“Reservamo-nos o direito de tomar novas ações, mas este deve ser um esforço de todos”, afirmou o assessor de Segurança Nacional.

Sullivan opinou que a duração e a gravidade desta crise não dependem apenas da coalizão liderada por Washington e Londres, mas do “amplo conjunto de países do mundo, incluindo aqueles que têm influência sobre Teerã”.

"Tem que ser uma prioridade. Que o mundo inteiro rechace em massa a ideia de que um grupo como os houthis possa sequestrar o resto do mundo desta forma", destacou.

Por isso, estendeu a mão dos Estados Unidos aos seus aliados e aos demais países para trabalharem “pelo interesse comum e fazerem com que isto acabe”.

A milícia dos houthis, do Iêmen, aumentaram nas últimas semanas os ataques no Mar Vermelho contra navios que suspeitam terem ligações com Israel, agindo, segundo dizem, em resposta aos bombardeios israelenses contra Gaza.

Os ataques nesta área essencial para o comércio internacional, dado que é uma passagem obrigatória para chegar ao Canal de Suez, levaram os EUA e o Reino Unido a atacarem os houthis no Iêmen na semana passada.

Os houthis responderam nesta segunda-feira (15) com o lançamento de um míssil contra um navio cargueiro dos EUA, sem causar feridos ou danos significativos.

Já nesta terça-feira, um navio grego foi atingido por um míssil na costa ocidental do Iêmen, também sem feridos ou danos significativos, de forma que conseguiu seguir rumo ao norte do Mar Vermelho, informou à EFE a companhia marítima responsável pela embarcação.

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