Os EUA anunciaram nesta quarta-feira (27) um acordo para libertar três americanos detidos na China em uma troca de prisioneiros, após complexos esforços diplomáticos.
"Temos o prazer de anunciar a libertação de Mark Swidan, Kai Li e John Leung de sua detenção na República Popular da China. Eles retornarão em breve para se reunirem com suas famílias pela primeira vez em muitos anos", disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca à Agência EFE.
A libertação será completada com a troca de prisioneiros chineses não identificados sob custódia dos EUA, segundo declararam fontes do governo americano ao portal Politico.
Fontes da Casa Branca disseram à EFE que este acordo surge “após um grande esforço diplomático com a China e para conseguir o regresso de todos os americanos detidos injustamente na China”.
De acordo com funcionários do governo dos EUA, o presidente Joe Biden pressionou o ditador chinês, Xi Jinping, este mês durante sua terceira reunião bilateral, realizada em Lima às margens da Cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).
Durante o mandato de Biden, que termina em janeiro, Washington colocou a questão dos detidos americanos no topo da agenda bilateral com Pequim e, em agosto, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, trabalhou com os seus homólogos chineses sobre este assunto durante uma visita ao país asiático.
Swidan, um texano de 48 anos, estava no corredor da morte na China desde 2012 por acusações de tráfico de drogas que os EUA afirmam serem falsas.
Por sua vez, Leung, de 78 anos, cumpre prisão perpétua por espionagem, enquanto Li está preso na China desde 2016.
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