O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou em pronunciamento na noite desta segunda-feira (1º) que forças americanas mataram o líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, em uma operação aérea no Afeganistão realizada no fim de semana.
Zawahiri, de nacionalidade egípcia e 71 anos de idade, morreu em um bombardeio realizado por drone na capital afegã, Cabul. Zawahiri foi o substituto de Osama bin Laden, que morreu durante uma operação americana no Paquistão em 2011, e era um dos terroristas mais procurados pelos EUA.
Tanto Zawahiri como Bin Laden supervisionaram os ataques de 11 de setembro de 2001. O egípcio era o número 2 da Al Qaeda quando o grupo terrorista realizou os atentados que mataram 2.977 pessoas.
Biden alegou em seu pronunciamento que a morte de Zawahri foi uma demonstração de que os Estados Unidos seguem determinados a combater o terrorismo.
“Agora, a justiça foi feita e esse líder terrorista foi eliminado”, afirmou o presidente americano. “Não importa quanto tempo leve, não importa onde você se esconda, se você for uma ameaça ao nosso povo, os Estados Unidos o encontrarão e o eliminarão.”
Criticado pela desastrosa retirada americana do Afeganistão em 2021, após cerca de 20 anos de ocupação, Biden disse que a operação do fim de semana comprovaria que a capacidade dos EUA de combater o terrorismo não foi prejudicada pela saída do país asiático.
“Quando encerrei nossa missão militar no Afeganistão há quase um ano, tomei a decisão de que, após 20 anos de guerra, os Estados Unidos não precisavam mais de milhares de tropas no Afeganistão, para proteger os EUA dos terroristas que procuram nos fazer mal. E fiz uma promessa ao povo americano de que continuaríamos a conduzir operações eficazes de contraterrorismo no Afeganistão e além. Fizemos exatamente isso”, disse. Biden dedicou a operação às vítimas do 11 de setembro.
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