O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, antecipou nesta sexta-feira (6), durante uma rodada de negociações na Alemanha, que a Casa Branca enviará um pacote de ajuda militar adicional para a defesa da Ucrânia, estimada em US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão).
“Temos que nos apressar, especialmente com o inverno a caminho”, afirmou o secretário americano ao abrir uma reunião do grupo de contato para a defesa da Ucrânia (conhecido como Formato Ramstein), que contou pela primeira vez com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A decisão ocorre em meio a sinais de um avanço na guerra, após Kiev iniciar uma incursão neste mês na região russa de Kursk, a fim de forçar o ditador russo, Vladimir Putin, a negociar sobre o fim do conflito. “Tenho o prazer de anunciar que o presidente Joe Biden anunciará hoje um pacote adicional de ajuda à segurança de US$ 250 milhões para a Ucrânia”, afirmou.
O secretário de Defesa dos EUA enumerou as contribuições mais recentes em apoio militar dos aliados e lembrou que, desde a última reunião do grupo, em junho, Washington comprometeu US$ 4 bilhões em ajuda a Kiev. “Este grupo continua ajudando a Ucrânia a repelir a agressão russa hoje e a dissuadir a agressão russa amanhã”, frisou.
No mesmo encontro na Alemanha, o presidente ucraniano já havia afirmado que pressionaria os aliados a tomarem "decisões fortes", a fim de permitir que seu país realizasse ataques de longo alcance na Rússia.
“Precisamos ter essa capacidade de longo alcance não apenas no território da Ucrânia, mas também em território russo, para que a Rússia esteja motivada a buscar a paz”, disse o mandatário ucraniano.
Zelensky também já tinha solicitado mais armas ao Ocidente para afastar as tropas de Putin do território ucraniano, principalmente da região de Donetsk.
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