Havana – A formação de uma comissão especial para combater violações ao embargo contra Cuba é a resposta da administração americana à próxima votação nas Nações Unidas sobre o fim das sanções à ilha comunista, informou ontem um artigo da agência estatal Prensa Latina (PL). "É uma reação de Washington à iminente condenação da ONU a esse assédio contra a ilha", afirma o artigo.

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O governo americano anunciou ontem que reforçará sua política com a criação de um grupo formado por várias agências e destinado a perseguir todos os infratores do embargo à nação caribenha, que foi imposto há quatro décadas.

O promotor de Miami R. Alexander Acosta disse que a comissão buscará processar todos os que violarem as leis regulatórias das atividades comerciais com Cuba, tais como declaração de envio de fundos, lavagem de dinheiro e viagens ilegais à ilha.

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A medida surge um mês antes das eleições nos EUA, onde os eleitores cubano-americanos no sul da Flórida perfazem um número expressivo. E a apenas poucas semanas da votação na ONU de uma moção apresentada anualmente por Cuba para condenar o bloqueio, prevista nesta ocasião para 8 de novembro. Cifras atuais estimas em US$ 86 bilhões as perdas causadas à pequena nação caribenha por quatro décadas de embargo americano.