A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que as sanções visam duas entidades e 11 pessoas| Foto: EFE/Octavio Guzmán
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (24) sanções contra os responsáveis pela transferência forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

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“Estamos anunciando novas sanções para que prestem contas os responsáveis pelas transferências forçadas e deportações, e para exigir que as crianças ucranianas sejam devolvidas às suas famílias”, afirmou Biden em comunicado.

As sanções visam duas entidades e 11 indivíduos, detalhou posteriormente a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Ucrânia.

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De acordo com Thomas-Greenfield, os EUA também restringirão os vistos de três pessoas envolvidas no sequestro de crianças ucranianas.

A ONU já tinha manifestado a sua preocupação sobre esta questão e, nesta quinta-feira, a chefe dos Assuntos Políticos das Nações Unidas, Rosemary DiCarlo, lamentou que a entidade não tenha conseguido acessar o território ucraniano controlado pela Rússia para realizar as investigações necessárias.

O governo ucraniano calcula que mais de 19,5 mil menores de idade ucranianos tenham sido transferidos à força desde que a Rússia iniciou a sua invasão em fevereiro de 2022.

Em março, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção contra o presidente russo, Vladimir Putin, e Maria Lvova-Belova, comissária presidencial russa para os direitos das crianças, ambos acusados de supostos crimes de guerra na Ucrânia devido à deportação de crianças para a Rússia.

O anúncio das novas sanções americanas coincide com o dia em que a Ucrânia celebra o 32º aniversário da sua independência da extinta União Soviética.

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