A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na noite de quinta-feira (14) o orçamento anual de defesa do país sem uma proposta de emenda apresentada por parlamentares do Partido Democrata para que o governo americano investigasse se as Forças Armadas do Brasil estariam interferindo nas eleições brasileiras, marcadas para outubro.
O deputado Tom Malinowski, de Nova Jersey, havia proposto a emenda e tinha o apoio de outros cinco parlamentares democratas. Segundo informações da imprensa internacional, Malinowski retirou a proposição de última hora porque temia que fosse rejeitada.
A proposta pedia investigação para apurar se os militares brasileiros estariam envolvidos em alguma dessas situações: interferência na contagem de votos; manipulação para tentar reverter o resultado; e participação em campanhas de desinformação para questionar o sistema eleitoral e os resultados por meio de protestos, redes sociais ou outros meios de comunicação.
Se qualquer desses fatos fosse descoberto, o Brasil poderia deixar de receber assistência militar americana e ser excluído da lista de aliados extra-OTAN.
Na proposta de orçamento que agora vai para o Senado, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou recursos de US$ 800 bilhões em defesa para 2023, acima dos US$ 773 bilhões propostos pelo presidente Joe Biden.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Será que o STF vai dar aumento para os ministros e demais juízes?; acompanhe o Sem Rodeios
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Biden reconhece que pode não conseguir salvar candidatura, diz New York Times