Nos Estados Unidos, o problema é a neve. De longe, é linda. Inspira romance e aventura. De perto, é transtorno puro. Nova York, a cidade de ruas, retas e desenho linear, ficou difícil de atravessar.Ainda dizem que esta cidade não para. Nova York ficou e continua deserta, resultado da maior tempestade de neve dos últimos quatro anos. Ela começou na tarde de domingo (26) e durou, pelo menos, 17 horas.
A nevasca parou por volta das 7h de segunda-feira (27) em Nova York. Mais de 12 horas depois, sem neve, a cidade não apresenta a mínima normalidade. Foi uma tempestade tão forte que os nova-iorquinos não conseguiram apagar as marcas dela. Deve ser porque, de pá em pá, muita gente viu que não chegaria a lugar algum.
Só as máquinas conseguiram ajudar. Mas, como eram insuficientes, foram usadas nas prioridades, como em aeroportos, por exemplo. Os de Nova York só voltaram a operar na noite de segunda-feira (27) depois de mais de 24 horas fechados. Mais de dois mil voos foram cancelados, e muitos passageiros tiveram de dormir no chão.
Banco de trem também virou cama. Muitas linhas intermunicipais e interestaduais tiveram de parar. O metrô operou com restrição. Quanto aos carros, quem conseguiu cair na estrada escorregou. Nem o amarelo do táxi nova-iorquino apareceu direito no meio de tanta neve. Os motoristas ficaram em casa.
Não ir para a rua foi recomendação das autoridades em muitos lugares. Seis estados da costa leste americana declararam estado de emergência. O certo é que, depois da neve, vem o gelo. Como todos sabem, ele é um perigo para motoristas e pedestres. Escorrega que é uma beleza.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
Prisão de Daniel Silveira contrasta com política do CNJ que relaxou saidinha em SP