Os Estados Unidos atacaram com drones um alvo do Estado Islâmico no Afeganistão, neste sábado (28). O ataque é uma resposta ao atentado terrorista dois dias antes no aeroporto de Cabul. Quinta-feira (26), morreram 183 pessoas e cerca de 200 ficaram feridas em uma explosão.
O bombardeio foi autorizado pelo presidente Joe Biden após afirmar em pronunciamento que os Estados Unidos iriam caçar os responsáveis pelo atentado em Cabul "até o fim e fazê-los pagar". Também neste sábado, o Talibã determinou que todo os ex-funcionários do governo deposto entreguem armas e bens que pertencem ao estado no prazo de uma semana.
O porta-voz do Comando Central dos EUA, Bill Urban, declarou em comunicado que a ação ocorreu na província de Nangarhar, no leste do território afegão. O ataque teve como alvo um membro do Estado Islâmico de Khorasan - um braço do grupo terrorista rival do Taleban no país.
O setor de inteligência das forças americanas diz que o alvo estava planejando as atividades do grupo, sem especificar imediatamente se ele era o mentor do atentado terrorista de quinta-feira. "Os primeiros indícios são de que matamos o alvo. Não sabemos de vítimas civis", resumiu Urban.
O Estado Islâmico de Khorasan - também conhecido como ISIS-K - é o ramo afegão do grupo jihadista e reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao aeroporto de Cabul. O Pentágono esclareceu que o ataque foi feito por um homem-bomba que se explodindo no meio da multidão, e não dois, como noticiado anteriormente.
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