Os Estados Unidos estão dispostos a prestar mais assistência ao Paquistão, caso os paquistaneses desejem, depois do frustrado atentado da semana passada na Times Square, em Nova York, disse o secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, nesta sexta-feira.

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Mas ele minimizou a possibilidade de um aumento da repressão a militantes islâmicos no Paquistão, pois os militares paquistaneses já estão sobrecarregados enfrentando-os em áreas tribais na fronteira com o Afeganistão.

"Estamos dispostos a fazer com os paquistaneses e pelos paquistaneses o máximo que eles estiverem dispostos a aceitar", disse Gates. "É o país deles. Eles continuam no banco do motorista. Eles que estão com o pé no acelerador."

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Os EUA prenderam um paquistanês naturalizado norte-americano como suspeito da tentativa de explodir um carro-bomba em um dos lugares mais movimentados de Nova York. Investigações apontam que o suspeito Faisal Shahzad recebeu treinamento no seu país natal e possivelmente tinha ligações com o Taliban paquistanês e com grupos islâmicos da Caxemira.

As notícias geraram especulações de que os EUA pressionariam o Paquistão a abrir novas frentes contra os militantes, mas Gates elogiou os esforços de Islamabad.

"Os paquistaneses têm feito muito mais do que qualquer um de nós esperaria 18 meses," afirmou. "É preciso perceber também que, com as operações militares deles no oeste, eles começaram a ficar bem sobrecarregados, além de sofrer um número pesado de baixas."

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