O comandante americano encarregado de assuntos asiáticos defendeu nesta sexta-feira a ampliação das relações com a China, e afirmou que o diálogo entre as potências do Pacífico não avançou para além de questões estratégicas.

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O almirante Robert Willard, chefe do Comando do Pacífico dos Estados Unidos, manifestou sua satisfação com o diálogo militar contínuo, apesar dos altos e baixos nas relações entre Estados Unidos e China, mas afirmou que as conversas geralmente ficam centradas em comparar as visões estratégicas.

"A relação militar em outros planos -em nível tático e operacional, com o objetivo de que nossos exércitos se conheçam melhor mutuamente através de operações e de visitas recíprocas- não progrediu", disse Willard em uma entrevista coletiva à imprensa em Washington.

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"Estou satisfeito de que em nível estratégico o diálogo tenha sido mantido. Não estou convencido de que a relação militar esteja onde deveria estar", explicou.

Willard afirmou que os dois países têm uma "filosofia diferente" no que se refere a relações entre militares e reconheceu problemas de confiança, incluindo o que a "China vê como impedimentos" nas relações.

A China cancelou vários planos de intercâmbio militar com os Estados Unidos em protesto contra as vendas de armas americanas a Taiwan.