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O presidente dos EUA, Joe Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden| Foto: EFE/EPA/AL DRAGO

O Pentágono informou nesta segunda-feira (5) que conseguiu destruir a maioria dos alvos que atacou na Síria e no Iraque na sexta-feira (2), em retaliação aos ataques ocorridos contra suas tropas uma semana antes na Jordânia, perto da fronteira síria, que mataram três militares americanos.

"Nossa avaliação atual é que obtivemos bons resultados e que os ataques destruíram ou danificaram funcionalmente mais de 80 alvos nas sete instalações. O número de vítimas ainda está sendo avaliado", disse o porta-voz do Pentágono, general de brigada Pat Ryder, em entrevista coletiva.

Os Estados Unidos bombardearam 85 alvos na Síria e no Iraque na sexta-feira, em sete instalações ligadas à Guarda Revolucionária do Irã e às milícias pró-iranianas que operam nos dois países.

Desde os bombardeios dos EUA na sexta-feira, de acordo com o porta-voz do Pentágono, as forças americanas registraram dois ataques sofridos na área: um no sábado (3), com dois mísseis disparados sem vítimas ou danos materiais, e outro no domingo (4) com um drone, novamente sem danos.

"Comunicamos repetidamente aos iraquianos e a outras pessoas que nos reservamos o direito de defender nosso pessoal de ataques de militantes apoiados pelo Irã no Iraque, o que foi feito na sexta-feira", declarou Ryder.

Tanto o presidente americano, Joe Biden, quanto o secretário de Defesa, Lloyd Austin, deixaram claro na sexta-feira que a resposta dos EUA ao ataque não terminaria naquele dia, mas continuaria em "momentos e lugares" que eles considerem adequados.

"Se nossas forças forem ameaçadas ou atacadas, tomaremos as medidas adequadas", reiterou o porta-voz do Pentágono, um dia depois que o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, enfatizou que o Iraque "não é um lugar para acertar contas".

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