Os Estados Unidos cancelaram um ajuda ao Equador avaliada em US$ 32 milhões pelos próximos anos devido a disputas com o governo do presidente socialista Rafael Correra, disseram autoridades norte-americanas.
Correa, economista com estudos nos EUA, já esteve em desacordo com Washington por diversas vezes desde que assumiu o poder, em 2007. Ele acusa o governo norte-americano de tentar prejudicá-lo, e neste ano o Equador abriu mão de benefícios comerciais com os EUA existentes desde os anos 1990.
De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, o Equador informou recentemente à Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) que o órgão não poderia realizar novas atividades ou ampliar as existentes sem um acordo bilateral. A medida levou os EUA a suspenderem a ajuda.
"Nossos US$ 32 milhões planejados em programas de assistência para os próximos anos nos permitiriam compartilhar com os equatorianos para alcançar as metas de desenvolvimento deles próprios em áreas críticas", disse a Usaid em carta, obtida pela Reuters, datada de 12 de dezembro para o Equador.
Autoridades do governo equatorianos não tinham qualquer comentário de imediato sobre o assunto.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer