O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional Chinês, Li Zhanshu| Foto: Sergei CHIRIKOV/POOL/AFP
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O Pentágono emitiu comunicado nesta quarta-feira (22) em que cita "consequências" para a China caso o país asiático aprofunde ainda mais as relações com a Rússia, após o presidente russo, Vladimir Putin, ter se encontrado com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, em Moscou no dia anterior.

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A porta-voz adjunta do Departamento de Defesa dos EUA, Sabrina Singh, disse em entrevista coletiva que até agora não viram Pequim prestar "ajuda letal à Rússia" para a Guerra na Ucrânia, mas também não é algo que tenham "tirado de cima da mesa".

"Esta é uma guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia. Estamos chegando ao primeiro aniversário no final desta semana e seria certamente um erro de cálculo para a China prestar ajuda letal à Rússia", sublinhou.

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O dia 24 de fevereiro marca o aniversário de um ano do início da invasão russa contra a Ucrânia, país que os EUA e aliados ocidentais apoiam com bilhões de dólares em ajuda militar.

Durante o seu encontro com Wang na terça-feira, Putin destacou que "a cooperação na arena internacional entre a República Popular da China e a Federação Russa é de grande importância para a estabilidade da situação internacional".

A China lançou uma proposta de paz para dar fim ao conflito na Ucrânia, que, segundo relatos da imprensa, incluiria a defesa da integridade territorial, um apelo à cessação das hostilidades e a proteção das instalações nucleares na Ucrânia, e a oposição à utilização de armas químicas.

As primeiras reações de alguns diplomatas ocidentais à proposta de Pequim foram negativas porque esta não inclui a retirada das tropas russas do território ucraniano, o que consideram um pré-requisito para o início de um processo de paz.

Até agora, a China tem defendido a integridade territorial da Ucrânia, mas não condenou a operação militar russa.

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