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O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (19) em Pequim, na China.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (19) em Pequim, na China.| Foto: EFE/EPA/WU HAO

Os Estados Unidos e a China estudarão a possibilidade de criar um grupo de trabalho para combater o tráfico de fentanil e precursores químicos usados ​​para sintetizar drogas. A informação foi revelada nesta segunda-feira (19) em Pequim, pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken.

Blinken afirmou que entre as prioridades dos americanos, que foram discutidas junto ao regime chinês, está a questão do fentanil e dos opiáceos sintéticos, cujo consumo representa atualmente "uma crise" nos EUA.

Durante sua visita pelo país asiático, o representante americano reuniu-se com o ditador chinês, Xi Jinping, e também teve reuniões anteriores com o ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, e o chefe da Comissão de Relações Exteriores do Partido Comunista da China e principal nome da diplomacia chinesa, Wang Yi.

"Deixei claro que precisamos de uma cooperação muito maior para enfrentar este problema crítico. Concordamos em estudar a criação de um grupo de trabalho ou um esforço conjunto para poder interromper o fluxo de precursores químicos que levaram a esta crise e a um número crescente de mortes", destacou o secretário de Estado dos EUA.

O fentanil é a principal causa de morte de pessoas de 18 a 45 anos nos EUA, de acordo com Blinken.

O chefe da diplomacia americana indicou também que transmitiu às autoridades chinesas a "profunda preocupação" do seu país e da comunidade internacional com as violações dos direitos humanos no país asiático e mencionou, sem maiores detalhes, a região autônoma de Xinjiang, o Tibete e Hong Kong.

Além disso, Blinken discutiu com seus homólogos chineses a situação de cidadãos americanos "arbitrariamente presos" e outros impedidos de deixar a China.

"Não há maior prioridade para mim do que a segurança dos americanos no exterior e continuarei trabalhando para sua libertação e retorno", acrescentou.

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