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Crise americana

EUA cogitam reduzir tarifas sobre a China para combater inflação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Foto: EFE/EPA/TING SHEN / POOL)

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O governo dos Estados Unidos está considerando reduzir as tarifas sobre produtos importados da China – implementadas pelo ex-presidente Donald Trump – para reduzir as pressões inflacionárias, que fizeram disparar os preços pagos pelos consumidores americanos.

Ao falar nesta quarta-feira perante um comitê da Câmara dos Representantes dos EUA, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que "certas reduções (nas tarifas) podem ser justificadas" para ajudar a empurrar os preços para baixo.

Trump elevou significativamente as tarifas sobre importações da China durante sua guerra comercial com aquele país, e a atual administração do democrata Joe Biden as manteve, por considerar que algumas delas são importantes para garantir a segurança nacional dos EUA.

Na última segunda-feira, Biden já anunciou a suspensão das tarifas sobre painéis solares de quatro países do Sudeste Asiático - Tailândia, Camboja, Vietnã e Malásia - depois que o setor energético dos EUA reclamou por meses de problemas na cadeia de suprimentos devido a uma investigação do Departamento de Comércio.

Especificamente, esse departamento está investigando queixas de um fabricante de painéis solares dos EUA, Auxin Solar, de que empresas chinesas estão evitando pagar tarifas ao desviar parte de suas operações para Tailândia, Camboja, Vietnã e Malásia.

A isenção tarifária beneficiará precisamente essas quatro nações, que juntas representam 80% das importações de painéis solares.

Antes disso, no final de maio, o presidente dos EUA assinou uma ordem executiva que reduz as tarifas sobre o aço do Reino Unido, imposta em 2018 por Trump.

Em sua pronunciamento na ocasião, Biden explicou que seu governo concluiu "com sucesso" as negociações com Londres sobre "meios alternativos satisfatórios" em relação às tarifas impostas por Trump, que considerava que o aço britânico representava uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

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