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O secretário de Estado americano, Antony Blinken
O secretário de Estado americano, Antony Blinken| Foto: EFE/José Méndez

O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira (4) sua lista dos países que mais restringem a liberdade religiosa e, como em anos anteriores, China, Cuba, Nicarágua, Rússia e outros regimes autocráticos apareceram no levantamento.

Na declaração assinada por Antony Blinken, secretário de Estado americano, Mianmar, China, Cuba, Coreia do Norte, Eritreia, Irã, Nicarágua, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turcomenistão figuraram “como países de especial preocupação por terem se envolvido em ou tolerado violações particularmente graves da liberdade religiosa”.

Outros cinco países, Argélia, Azerbaijão, República Centro-Africana, Comores e Vietnã, foram colocados na Lista de Vigilância Especial também por violações à liberdade religiosa.

Os grupos terroristas e/ou extremistas Al-Shabab, Boko Haram, Hayat Tahrir al-Sham, os houthis do Iêmen, Estado Islâmico-Sahel, Estado Islâmico-África Ocidental, Jamaat Nasr al-Islam wal-Muslimin, afiliado da Al-Qaeda, e os talibãs foram classificados como entidades de preocupação especial.

“Violações significativas da liberdade religiosa também ocorrem em países que não foram listados. Os governos devem pôr fim a abusos como os ataques a membros de comunidades religiosas minoritárias e aos seus locais de culto, a violência contra comunidades e os longos períodos em prisões devido a manifestações pacíficas, a repressão transnacional e os chamados à violência contra comunidades religiosas, entre outras violações que ocorrem em vários locais do mundo”, afirmou Blinken no comunicado.

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