Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O governo dos Estados Unidos começará, na sexta-feira, a testar em um aeroporto do Arizona um scanner de corpo que, em questão de segundos, poderá detectar armas e explosivos ocultos nos passageiros. Durante uma demonstração das máquinas, a Administração para a Segurança no Transporte (TSA, na sigla em inglês) dos EUA garantiu que as autoridades protegerão a privacidade das pessoas e não vão armazenar seus dados ou imagens.

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A agência afirmou também que a imagem não poderá ser vista por outros funcionários ou passageiros no aeroporto, já que a máquina está instalada em uma área reservada. Em sua página de internet, a TSA explicou que a tecnologia, denominada "onda milímetro", não utiliza radiação, e gera ondas eletromagnéticas.

Os resultados dos testes determinarão se, no futuro, o scanner de corpo inteiro poderia substituir totalmente os detectores de metal que são utilizados hoje em todos os aeroportos do país. O teste-piloto será no aeroporto internacional de Sky Harbor, em Phoenix (Arizona), e será realizado com passageiros que tenham sido identificados pelas autoridades para revisões adicionais.

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Apesar das garantias de proteção da TSA, grupos como a União de Liberdades Civis dos EUA criticaram este tipo de tecnologia, que consideram uma invasão de privacidade.

Estes scanners, que não requerem nenhum contato físico, já são usados em uma prisão da Pensilvânia e em vários tribunais na Virgínia, Colorado Springs (Colorado), Los Angeles (Califórnia) e no Condado Cook (Illinois). Segundo a TSA, eles também estão em vários aeroportos internacionais, entre eles no Reino Unido, Espanha, Japão, Austrália, México, Tailândia e Holanda.

Cada máquina tem um custo aproximado de pelo menos US$ 100 mil. A agência já adquiriu um total de oito scanners e deve comprar outros para instalá-los nos aeroportos de Nova York e Los Angeles.