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Os Estados Unidos condenaram, nesta segunda-feira, a sentença de morte dada pelo Irã ao ex-fuzileiro naval Amir Mirzai Hekmati, que tem cidadania norte-americana e iraniana, e disse que as acusações de que ele trabalhava para a CIA são "falsas".

"Nós vimos na imprensa iraniana matérias dizendo que o senhor Hekmati foi sentenciado à morte por um tribunal iraniano. Se for verdade, condenamos fortemente tal veredicto e vamos trabalhar com nossos parceiros para transmitir nossa condenação ao governo iraniano", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Tommy Vietor.

Hekmati, de 28 anos, foi "sentenciado à morte por cooperar com uma nação hostil, ser membro da CIA e tentar implicar o Irã em terrorismo", segundo o veredicto, de acordo com a Fars.

Nascido nos EUA de uma família iraniana, Hekmati, foi mostrado pela televisão estatal iraniana em meados de dezembro, dizendo em farsi fluente e em inglês que era ligado à CIA e havia sido enviado ao país para se infiltrar no Ministério de Inteligência iraniano. Ele havia sido preso meses antes.

Funcionários iranianos disseram que o disfarce dele foi descoberto por agentes do Irã que o flagraram na base militar aérea de Bagram, operada pelos EUA, no vizinho Afeganistão. A família de Hekmati, porém, disse que ele havia viajado ao Irã para visitar suas avós e que não era um espião. As informações são da Dow Jones.

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