Operação ocorreu na província de Idlib, o último reduto dos insurgentes no noroeste da Síria| Foto: EFE/EPA/YAHYA NEMAH
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta quinta-feira (3) que o líder do Estado Islâmico (IS) Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, morreu durante uma operação antiterrorista realizada na noite anterior no noroeste da Síria.

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“Ontem à noite, sob minha direção, as forças militares americanas no noroeste da Síria conduziram uma operação antiterrorista bem sucedida (...) graças à habilidade e coragem de nossas Forças Armadas, conseguimos retirar Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi do campo de batalha”, disse Biden em um comunicado.

Entretanto, em discurso na Casa Branca horas depois, Biden disse que al-Qurayshi morreu em uma explosão provocada por ele mesmo durante a operação americana.

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“Enquanto nossas tropas se aproximavam para capturar o terrorista, em um ato final de covardia desesperada e sem se importar com a vida de sua própria família ou de outras pessoas no prédio, ele decidiu se explodir”, disse Biden.

Al Qurayshi não recorreu “simplesmente a um colete” com explosivos, mas decidiu “explodir” o terceiro andar do edifício onde estava escondido, “matando vários membros da sua família com ele”, acrescentou o presidente.

“Sabendo que esse terrorista havia se cercado de familiares, incluindo crianças, tomamos a decisão de realizar um ataque de forças especiais, algo muito mais arriscado para nosso próprio povo, em vez de lançar um ataque aéreo”, explicou Biden.

O presidente não confirmou o número de mortos durante a operação, que segundo os chamados Capacetes Brancos, grupo de resgate que atua em áreas da Síria controladas pela oposição, deixou 13 vítimas, incluindo seis crianças.

Porém, insinuou que todas as mortes de civis ocorreram devido às ações de Al Qurayshi e assegurou que a operação “enviou uma mensagem clara aos terroristas em todo o mundo”. “Nós iremos atrás de vocês e os encontraremos”, afirmou Biden sobre os jihadistas.

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A operação ocorreu em um prédio na área de Atme, na província de Idlib, no noroste da Síria, e as forças dos EUA conseguiram remover a família que morava no primeiro andar antes do início da operação, disseram as autoridades americanas.

Após Al Qurayshi ter detonado a carga explosiva, a equipe de elite entrou em fogo cruzado com outro “terrorista do EI” não identificado que morava no segundo andar, que acabou morrendo junto com sua esposa, disseram autoridades, que pediram anonimato.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]