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Opositor de Putin

EUA confirmam que Navalny teria sido um dos libertados em troca de presos com Rússia

EUA confirmam que Navalny teria sido um dos libertados em troca de presos com Rússia
Opositor morreu em fevereiro em uma prisão no ártico (Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV)

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Os Estados Unidos confirmaram que as negociações para a histórica troca de 24 prisioneiros com a Rússia, anunciada nesta quinta-feira (1º), duraram vários meses e inicialmente incluíam a libertação do líder da oposição russa Alexei Navalny, que morreu sob custódia em fevereiro.

"Estávamos trabalhando em um acordo que incluiria Navalny, mas infelizmente ele morreu", declarou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em entrevista coletiva.

No mesmo dia em que Navalny morreu, 16 de fevereiro, Sullivan se reuniu com a família de outro prisioneiro, o jornalista americano Evan Gershkovich, e prometeu a eles que o presidente Joe Biden continuava "determinado a fazer o acordo, apesar das trágicas notícias".

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, falou nesta quinta por telefone com Yulia Navalnaya, viúva do líder da oposição russa, sobre a libertação de prisioneiros na Rússia, incluindo os aliados de Navalny.

Os EUA e vários aliados europeus realizaram uma troca de prisioneiros com a Rússia nesta quinta-feira, a maior desde a Guerra Fria: 16 foram libertados da Rússia para voltar para casa e oito foram libertados de prisões americanas e europeias para a Rússia.

Entre os americanos libertados estão Paul Whelan, ex-fuzileiro naval dos EUA, preso em 2018 sob acusação de espionagem, e Evan Gershkovich, jornalista do jornal The Wall Street Journal, preso em 2023 sob a mesma acusação. Ambos foram condenados a 16 anos de prisão e Washington sempre argumentou que as sentenças não foram baseadas em crimes reais.

A Alemanha também entregou à Rússia o agente Vadim Krasikov, condenado pela Justiça alemã à prisão perpétua pelo assassinato de um opositor do regime do ditador russo, Vladimir Putin.

Putin revelou em março, após a morte de Navalny, que antes da morte o opositor havia recebido uma proposta para trocá-lo por cidadãos russos presos no exterior. Na época, Sullivan negou que os EUA estivessem cientes dessa operação.

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