O governo dos Estados Unidos congelou os bens do colombiano Francisco Antonio Cadena Collazos, também conhecido como "El Cura Camilo" e "Olivério Medina", que é apontado como "embaixador" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil.
A decisão, segundo comunicado enviado nesta quarta-feira pela Embaixada dos EUA em Brasília, inclui ainda outras sete pessoas também acusadas de representar as Farc em outros países, como Venezuela e Nicarágua.
"(A decisão) congela todos os bens que as entidades e indivíduos designados possam ter sob jurisdição dos Estados Unidos e proíbe cidadãos dos EUA de realizar transações financeiras ou comerciais envolvendo esses bens", afirma a nota distribuída pela embaixada.
Em 2005, a Polícia Federal prendeu Collazos, que tinha contra si um pedido de extradição feito pela Colômbia. Ele é acusado pelo governo colombiano de ter participado de ataques feitos pelas Farc em 1991.
A Justiça brasileira, no entanto, negou o pedido e concedeu status de refugiado a Colazzos em 2006, após ele assinar carta se comprometendo a não colaborar com as Farc e a não realizar atividades políticas no país. Collazos vive no Brasil desde 1997. Tem mulher e filha brasileiras.
Em julho deste ano, após forças colombianas matarem Raúl Reyes, segundo homem na hierarquia das Farc, uma revista colombiana afirmou ter tido acesso a e-mails que estariam no computador de Reyes e que apontariam a ligação das Farc com integrantes do governo brasileiro, que negou as acusações.
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