Os Estados Unidos classificaram, nesta terça-feira (23), como "não credíveis" as acusações de Nicolás Maduro, sobre os supostos planos da "extrema-direita venezuelana" para o assassiná-lo com "apoio" da CIA e da Agência Antidrogas dos EUA (DEA).
Foi assim que falou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, quando um jornalista lhe questionou durante uma entrevista coletiva sobre as acusações feitas pelo ditador Maduro.
"Não vi essas acusações. Obviamente, parece um pouco... bem, nem um pouco. Simplesmente não parece credível", respondeu a porta-voz.
Nesta segunda-feira (22), o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, anunciou que 31 pessoas – entre civis e soldados – estavam detidas na Venezuela desde maio do ano passado por supostamente estarem envolvidas em cinco planos conspiratórios que incluíam o suposto assassinato de Maduro e ataques a instalações militares.
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, responsabilizou pelos planos a “extrema-direita venezuelana”, como o regime chavista costuma se referir à oposição, e afirmou que eles tinham “apoio” da CIA e da DEA. (Com Agência EFE)
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