Enquanto a China continua a alegar que o balão fazia parte de uma missão civil para obter dados meteorológicos, os EUA argumentam que têm provas suficientes de que o balão se destinava a espionar locais sensíveis de segurança nacional.| Foto: EFE
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O Pentágono abriu diálogo com países latino-americanos que estiveram na rota do balão espião da China. O artefato foi detectado no espaço aéreo da Costa Rica, Colômbia e Venezuela.

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O Governo da China confirmou que ambos os balões eram de sua propriedade, mas que os países latino-americanos, diferentemente dos EUA, entenderam que os artefatos não apresentam nenhuma ameaça.

A China ainda avalia que os EUA utilizaram uso exagerado de força ao derrubar o balão que sobrevoava o território norte-americano. O país alegou insatisfação com a situação.

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Em meio a essa crise diplomática, os EUA suspendeu a viagem para a China do secretário de Estado, Antony Blinken. A visita seria realizada no último fim de semana e não tem nova previsão para acontecer.

A Casa Branca ainda apontou que a China precisa dar o próximo passo na relação diplomática entre os países.

"Nossa abordagem tem sido bastante clara e temos sido muito, muito claros sobre isso, e vamos permanecer tranquilos, firmes e pragmáticos. Isso não vai mudar à medida que avançamos em nosso relacionamento com a China , em nossas relações diplomáticas", destacou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Durante o governo de Donald Trump como presidente dos EUA, ao menos três balões espiões sobrevoaram o espaço aéreo do país. A existência desses balões foi descoberta durante o governo de Joe Biden e não está claro se Trump sabia dessas ocorrências.