O Pentágono afirmou nesta terça-feira (3) que o tráfego de navios de guerra dos Estados Unidos pelo Estreito de Ormuz é necessário para o abastecimento das missões de Washington no Golfo Pérsico e continuarão normalmente.
Na quinta-feira da semana passada (29), o porta-aviões americano John C. Stennis e seu grupo de batalha abandonaram o Golfo e nmesta terça-feira em Teerã o chefe das Forças Armadas iranianas, general Ataolah Salehí, disse que a embarcação não deveria retornar ao local.
"Aconselhamos ao navio americano que saiu do Estreito de Ormuz e se dirigiu ao Mar de Omã que não retorne ao Golfo Pérsico", declarou Salehí.
O porta-voz do Pentágono, George Little, destacou em comunicado em Washington que o tráfego pelo Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é necessário para a provisão das missões americanas na região.
O funcionário acrescentou que Washington seguirá mobilizando suas unidades militares no Golfo de acordo com suas necessidades apesar das ameaças iranianas.
O comunicado acrescenta que "os movimentos dos porta-aviões no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz - via estratégica para o trânsito marítimo do petróleo - respondem a um compromisso militar americano de longa data".
"Nossas passagens pelo Estreito de Ormuz acontecem conforme à lei internacional que garante o direito de passagem a nossos navios", salientou Little.
"Estamos comprometidos com a proteção das regras do comércio marítimo, base da prosperidade internacional, e essa é uma das razões principais da presença militar (dos EUA) na região", concluiu.