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A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, analisou nesta quarta-feira com os chanceleres do Brasil, Canadá e Chile a situação do Haiti, onde uma missão da ONU tenta ajudar a normalizar a situação institucional do país.

- Foi feita uma avaliação em conjunto que teve resultado positivo. Dois aspectos se desenvolveram favoravelmente no Haiti: o controle da situação de violência e o registro eleitoral - disse no fim do encontro o chanceler do Brasil, Celso Amorim.

Também assistiram à reunião, realizada por iniciativa de Rice, o representante da ONU para o Haiti, Juan Gabriel Valdés, e o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.

- Faltam poucos dias para o primeiro turno das eleições presidenciais de 20 de novembro. Há 2,2 milhões de eleitores inscritos. Melhorou significativamente a situação desse país - disse o chanceler do Chile, Ignacio Walker.

Amorim e Walker, separadamente, disseram que na reunião, realizada no luxuoso hotel Waldorf Astoria de Nova York, foram acertados planos de ação para garantir que as eleições sejam limpas no país mais pobre das Américas e para consolidar os progressos na situação de segurança.

Cerca de 7.000 soldados, a maiora de latino-americanos, foram enviados ao Haiti no ano passado. Eles participam de uma missão de paz da ONU para combater o caos que se instalou no país depois do dramático afastamento do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide.

Desde então, as forças militares, sob o comando do Brasil, conseguiram diminuir a violência e encaminhar um difícil processo eleitoral, que deve culminar em eleições gerais.

Amorim, depois de participar da Assembléia da ONU em Nova York, viajará para a capital haitiana, Porto Príncipe, onde se encontrará com representantes políticos do país e outras autoridades.

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