Os Estados Unidos defenderam ontem o direito de seu embaixador viajar pela Síria e afirmaram que as autoridades de Damasco sabiam antecipadamente da viagem de Robert Ford para Hama, no último dia 7. Segundo o Departamento de Estado, a decisão do regime sírio fere as regras diplomáticas internacionais.
Um porta-voz americano lamentou a medida do governo sírio e lembrou que o embaixador da Síria em Washington tem o direito de circular por onde bem entender dentro do país, e o mesmo deve ser aplicado ao diplomata americano na capital síria. De acordo com o adido de imprensa da missão americana em Damasco, o embaixador Robert Ford "não incitou protestos" em Hama e sua viagem "foi apenas de observação."
Nos dias seguintes à visita dos embaixadores dos EUA e da França à cidade, onde se concentram os protestos, as representações dos dois países foram atacadas em Damasco. Em resposta aos ataques, uma declaração condenando os partidários de Bashar Assad pela atitude foi aprovada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Apenas no ano passado o governo americano decidiu enviar um embaixador para Damasco depois de mais de cinco anos sem um alto representante diplomático americano no país. A missão de Ford era aproximar os dois países. Mas a violência contra os opositores o transformou numa figura fundamental na observação dos acontecimentos, especialmente porque há restrição ao trabalho da imprensa estrangeira.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano