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Ao ser confrontado com a condenação dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) à intervenção militar de Estados Unidos, França e Grã-Bretanha na Líbia, o governo americano informou que não há registro de que mortes de civis tenham sido provocadas pelas forças de coalizão. Insistiu ainda que a zona de exclusão aérea é uma resposta do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) com objetivo de defender a população da violência do regime de Muamar Kadafi.

"Nossos militares não registraram a morte de civis pelas mãos da coalizão e eles são as fontes mais confiáveis para essa questão" afirmou o conselheiro-adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Benjamin Rhodes. "As mortes de civis vão continuar nas próximas semanas pelas mãos de Kadafi."

Rhodes argumentou que, tanto em público quanto em privado, as Nações Unidas deixaram clara sua avaliação de que a ausência de uma zona de exclusão aérea na Líbia não permitiria a proteção do povo líbio. Acentuou ainda que os países Bric se abstiveram de votar a Resolução 1.973 do Conselho de Segurança, o texto que autorizou a adoção da zona de exclusão.

Segundo o secretário, a atuação da coalizão (que recebeu o apoio da Liga Árabe, mas depois acabou sendo criticada) está transcorrendo com "precauções para evitar a morte de civis líbios". "Nós tomamos todo o cuidado para levar adiante esse objetivo", afirmou. "O que não podemos tolerar é o risco de aumentar a morte de civis pelas mãos do regime de Kadafi."

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