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As forças militares dos EUA atacaram e destruíram pelo menos cinco esconderijos de armas dos houthis, no Iêmen, nesta quinta-feira (17), durante uma série de ataques aéreos.
Os alvos, segundo o Departamento de Defesa, incluíam vários bunkers usados pelo grupo rebelde para armazenar componentes de armas usadas em ataques a embarcações civis e militares na região do Oriente Médio.
Na operação, foram usados aviões de guerra, entre eles bombardeiros do tipo B-2, que ficam "invisíveis" nos radares inimigos.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, comentou que o uso dos equipamentos bélicos para os ataques servem para demonstraram a capacidade de ataque global do país para "agir quando necessário, a qualquer hora, em qualquer lugar".
Ainda de acordo com o funcionário do governo americano, a operação militar foi realizada “sob a direção do presidente Biden” para "degradar as capacidades dos Houthis e proteger as forças e o pessoal dos EUA numa das rotas marítimas mais críticas do mundo", se referindo à navegação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
“Os EUA não hesitarão em tomar medidas para defender vidas e propriedades americanas, dissuadir ataques contra civis e os nossos parceiros regionais, e proteger a liberdade de navegação e aumentar a segurança ao longo destas rotas”, afirmou o secretário de Defesa.
Além do objetivo de neutralizar a capacidade de ataque dos rebeldes houthis, os EUA buscaram com a operação enviar uma mensagem clara ao Irã, país que lidera o Eixo da Resistência na região, formado ainda pelo Hezbollah, no Líbano, o Hamas, em Gaza, e milícias do Iraque.