O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na última sexta-feira (28) que "no curto prazo" deslocará tropas americanas ao Leste Europeu devido à crise na Ucrânia, mas antecipou que não serão "muitas".
Os comentários do presidente vieram dias depois de o Pentágono ter anunciado que colocou 8,5 mil militares, atualmente em solo americano, em "alerta máximo" para um possível destacamento para países aliados no Leste Europeu.
"No curto prazo, deslocarei as tropas dos EUA para o Leste Europeu e países da Otan. Não serão muitas", disse Biden ao voltar para Washington, após visitar Pittsburgh, na Pensilvânia.
Biden não deu mais detalhes, e os seus comentários vieram horas após o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, ter afirmado que "a Rússia se retire e procure uma resolução através da diplomacia".
As tensões aumentaram entre Rússia, EUA e os seus aliados por causa da mobilização de 100 mil militares russos na fronteira ucraniana, gerando receios de um possível ataque russo ao território ucraniano, o que Washington acredita ser "iminente".
O Pentágono reiterou que não enviará tropas para o solo ucraniano e insistiu que, se ocorrer, a maioria dos soldados que estão em "alerta máximo" o farão no seio da Otan. A entidade também não excluiu a utilização dos militares que já mobilizados em bases na Europa.
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