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Guerra no Oriente Médio

EUA discordam de Lula e negam que haja genocídio em Gaza

A Casa Branca, sede da presidência americana: porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que governo Biden quer fim da guerra, mas rechaçou comparação que Lula fez com o Holocausto (Foto: Matt H. Wade/Wikimedia Commons)
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“Obviamente, não concordamos com esses comentários. Temos sido muito claros ao afirmar que não acreditamos que haja genocídio na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, em entrevista coletiva.

Miller acrescentou que os EUA querem que o conflito termine “o mais rápido possível” e que a ajuda humanitária aos civis na Faixa de Gaza seja aumentada, mas não compartilham a comparação do mandatário brasileiro.

Após uma cúpula da União Africana em Adis Abeba no fim de semana passado, Lula disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um genocídio”.

Ele argumentou que o confronto “entre um exército altamente treinado e mulheres e crianças” nunca havia acontecido antes na história, exceto “quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Lula já tinha usado a palavra “genocídio” antes para descrever a ofensiva israelense. A primeira vez foi 20 dias após o ataque terroristas do Hamas em 7 de outubro do ano passado, quando ele afirmou que a questão não era “quem disparou o primeiro ou o segundo tiro”, mas sim acabar com as hostilidades e cuidar da população civil.

A discordância de Washington sobre essa questão ocorre no mesmo dia em que o secretário de Estado, Antony Blinken, embarcou em uma viagem pela América do Sul para se reunir com Lula e o presidente argentino, Javier Milei, com as atenções também voltadas para a Faixa de Gaza, Venezuela e Ucrânia.

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