A Casa Branca disse neste sábado (30) que leva a sério as mais recentes ameaças da Coreia do Norte, mas alertou que Pyongyang tem uma longa história de retórica belicista. A última demonstração de irritação da retórica norte-coreana incluiu uma promessa de entrar em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, um dia depois de o líder do Norte, Kim Jong-un, ter assinado uma ordem que colocava suas unidades de mísseis preparadas para um ataque às bases militares dos Estados Unidos no Sul.
"Vemos informações de novas e não construtivas declarações da Coreia do Norte. Levamos essas ameaças a sério e permanecemos em contato próximo com nossos aliados da Coreia do Sul", afirmou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca.
"Mas também enfatizamos que a Coreia do Norte tem uma longa história de retórica belicista e ameaças, e o anúncio ocorrido hoje segue esse padrão militar", afirmou.
Os EUA destacou dois bombardeiros Stealth para a península das Coreias como parte de um exercício militar nesta semana, em uma demonstração de força em prol dos aliados do país na região.
O Pentágono também está aumentando a sua estrutura de defesa de mísseis na Costa Oeste do país. Os Estados Unidos têm salientado que possui capacidade e disposição para proteger a si e aos seus aliados na região.
"Permanecemos totalmente preparados e capazes para defender e proteger os Estados Unidos e nossos aliados", afirmou Hayden. "Continuamos tomando medidas adicionais contra a ameaça norte-coreana, incluindo nosso plano para aumentar os interceptores em solo americano, alertas e radares".