Horas depois de a Al-Qaeda anunciar, na quinta-feira (16), a escolha do egípcio Ayman al-Zawahiri para liderar a rede terrorista, as Forças Armadas dos Estados Unidos indicaram que pretendem matá-lo assim como fizeram com Osama bin Laden, seu antecessor. Já o Departamento de Estado disse ser irrelevante quem comanda a organização responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001.
Dizendo não haver surpresa na indicação do novo líder da Al-Qaeda, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, Mike Mullen, afirmou que o egípcio e sua organização ainda ameaçam o país. "Da mesma forma que fizemos ao tentar capturar e matar Bin Laden, e nós conseguimos matá-lo, faremos com Zawahiri."
Durante entrevista à imprensa, a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, tentou diminuir a importância da escolha do sucessor de Bin Laden. Segundo ela, "não importa quem comanda a Al-Qaeda, porque a organização é uma ideologia fracassada". "Se olharmos ao redor do mundo, os movimentos pacifistas fizeram muito mais pelo povo muçulmano do que a Al-Qaeda."
Na avaliação do governo americano, era esperado que Zawahiri assumisse formalmente o comando da rede terrorista. Alguns analistas concordam com a análise do Departamento de Estado e consideram irrelevante a indicação de Zawahiri. Em relatório divulgado ontem, a consultoria de risco político Stratfor afirma que a "Al-Qaeda perdeu a importância nos últimos anos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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