O governo dos EUA disse que o suspeito de planejar os ataques contra duas embaixadas americanas no leste da África, em 1998, foi morto em um dos ataques que as forças de Washington estão realizando contra posições de extremistas na Somália. Fazul Abdullah Mohammed, nascido nas Ilhas Comores, era acusado de pertencer à Al-Qaeda e de ser o mentor dos atentados no Quênia e na Tanzânia que mataram 235 pessoas.
Há muito tempo os EUA procuram na Somália, além de Mohammed, o sudanês Abu Talha al-Sudani e o queniano Saleh Ali Saleh Nabhan. Eles teriam se escondido entre as milícias islâmicas que atualmente fogem das forças etíopes e somalis. Sudani também estaria envolvido nos ataques contra as embaixadas e Nabhan é procurado por relação com um atentado de 2002 que matou 15 pessoas num hotel no litoral queniano.
Sudani é considerado o líder máximo da Al-Qaeda na África Oriental. Quanto a Mohammed, os EUA oferecem uma recompensa de US$ 5 milhões por sua captura.
- Muito claramente, o governo dos EUA teve uma preocupação de que há terroristas e terroristas afiliados à Al Qaeda na Somália. Temos grande interesse em que esses indivíduos não possam fugir para outros locais - disse o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.