Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (21) a doação de US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6,6 bilhões) ao laboratório britânico AstraZeneca para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Com o acordo, os EUA garantiram quase um terço do primeiro bilhão de doses da vacina experimental britânica, ou cerca de 300 milhões de doses para o país de 328 milhões de habitantes.
Os recursos são do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. "Esse contrato com a AstraZeneca é um importante marco no trabalho da Operação Velocidade de Dobra em busca de uma vacina segura, eficaz e amplamente disponível até 2021", disse o secretário da pasta, Alex Azar, referindo-se ao programa lançado pelo governo americano na semana passada para promover o desenvolvimento, fabricação e distribuição de vacinas, tratamentos e diagnósticos para Covid-19.
A vacina, ainda nas fases iniciais de estudos, foi criada pela Universidade de Oxford e licenciada para a AstraZeneca. O acordo com os EUA permite que a fase final dos testes, de estudos clínicos da vacina, seja feita no país com 30 mil pessoas, noticiou a Reuters.
O governo do presidente Donald Trump, desde fevereiro, já investiu centenas de milhares de dólares em quatro vacinas em desenvolvimento, esperando que uma delas seja bem sucedida e possa ser fabricada nos EUA. Além da AstraZeneca, as outras empresas são Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi.
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