Governos de ao menos 15 países, entre eles os Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira (26) a expulsão de diplomatas russos, em reação ao envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal no Reino Unido.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que vai expulsar 60 diplomatas e fechar o consulado russo em Seattle.
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A Ucrânia decidiu expulsar 13 diplomatas; França, 4; a Alemanha, 4; a Polônia, 4 ; a República Tcheca, 3; a Holanda, 2; a Lituânia, 3; a Estônia, 3, e a Letônia, 1.
As ações atendem a pedido feito pela primeira-ministra britânica, Theresa May, na semana passada. O Reino Unido culpa a Rússia pelo envenenamento de Skripal e de sua filha, Iulia, em Salisbury, na Inglaterra, pelo agente neurotóxico Novitchok.
O Kemlin ainda não se pronunciou. O embaixador russo nos EUA afirmou que Trump está “destruindo o pouco que sobrou” nas relações entre os dois países.
A União Europeia confirmou que 14 países haviam decidido expulsar diplomatas russos e que medidas adicionais não estão descartadas.
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Futuro
Essa não é a única briga de Vladimir Putin, reeleito este mês como Presidente da Federação Russa, sem surpresas, com mais de 56 milhões de votos, 76,6% de um total de mais de 73 milhões de votos.
Consolidada a posição de Putin como principal figura da Rússia, confira quais são os outros desafios internacionais do líder russo nesta matéria de Filipe Figueiredo.