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EUA e 14 países da UE expulsam diplomatas russos

Investigadores na casa do ex-espião russo Serguei Skripal, no Reino Unido, em inspeção na semana passada | GEOFF CADDICK/AFP
Investigadores na casa do ex-espião russo Serguei Skripal, no Reino Unido, em inspeção na semana passada (Foto: GEOFF CADDICK/AFP)

Governos de ao menos 15  países, entre eles os Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira (26) a expulsão de diplomatas russos, em reação ao envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal no Reino Unido.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que vai expulsar 60 diplomatas e fechar o consulado russo em Seattle.

Leia também: O terrível e recorrente histórico dos assassinatos de dissidentes russos ao redor do mundo

A Ucrânia decidiu expulsar 13 diplomatas; França, 4; a Alemanha, 4; a Polônia, 4 ; a República Tcheca, 3; a Holanda, 2; a Lituânia, 3; a Estônia, 3, e a Letônia, 1.

As ações atendem a pedido feito pela primeira-ministra britânica, Theresa May, na semana passada. O Reino Unido culpa a Rússia pelo envenenamento de Skripal e de sua filha, Iulia, em Salisbury, na Inglaterra, pelo agente neurotóxico Novitchok.

O Kemlin ainda não se pronunciou. O embaixador russo nos EUA afirmou que Trump está “destruindo o pouco que sobrou” nas relações entre os dois países.

A União Europeia confirmou que 14 países haviam decidido expulsar diplomatas russos e que medidas adicionais não estão descartadas.

Leia mais: Rússia é suspeita de envenenar ex-espião. Mas será que Putin faria isso?

Futuro

Essa não é a única briga de Vladimir Putin, reeleito este mês como Presidente da Federação Russa, sem surpresas, com mais de 56 milhões de votos, 76,6% de um total de mais de 73 milhões de votos.

Consolidada a posição de Putin como principal figura da Rússia, confira quais são os outros desafios internacionais do líder russo nesta matéria de Filipe Figueiredo.

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